quarta-feira, 12 de junho de 2013

Amor proparoxítona (4)

O que queria era da des-ordem do desejo, do campo vasto da palavra. Não era preciso ensinar-lhe fonemas, ou pronomes:
o que queria era muito mais simples. era sua língua roçando e destruindo qualquer figura de linguagem. Não queria metáforas, queria seu pau ali dentro.
Seu gemido maladroit.
Assim, onde a fala é também grunhido, os dois desaprendiam seus próprios corpos.

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